Durante 5 meses a Conservação Internacional (CI) junto com o Grupo de Especialistas em Anfíbios da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN) procurou documentar o paradeiro e o status da sobrevivência das espécies de anfíbios ameaçadas de extinção, mas ainda com possibilidades de serem encontradas em alguns lugares remotos.
Conforme noticiado pelo OEco, o objetivo da expedição foi buscar cem espécies de anfíbios (entre sapos, salamandras, perereca e cecílias) que não eram vistos há pelo menos duas décadas. Depois de percorrer 21 países em 5 continentes e mobilizar 126 pesquisadores, a busca pelos sapos perdidos chega parcialmente ao fim, já que na Índia a iniciativa continuará até o fim do ano.
Foram reencontradas 15 espécies: 4 destas constavam na lista inicial e as outras 11 apesar de não estar na lista inicial também não eram vistas havia duas décadas. Três novas espécies ainda não documentadas foram encontradas na Colômbia. No Brasil, a rãzinha-das-pedras da Mata Atlântica Cycloramphus valae continua desaparecida, em compensação, após quase dez anos sem ser observado, o sapo Thoropi saxatilis foi reencontrado pela expedição brasileira.
Os números parecem modestos, mas servem como um aviso: os anfíbios são muito sensíveis aos desequilíbrios ambientais e seu desaparecimento é um alerta para a velocidade das mudanças, inclusive climáticas. 30% de espécies ameaçadas de extinção são anfíbios, o que os coloca no topo da lista como os vertebrados mais ameaçados do planeta.
Conforme noticiado pelo OEco, o objetivo da expedição foi buscar cem espécies de anfíbios (entre sapos, salamandras, perereca e cecílias) que não eram vistos há pelo menos duas décadas. Depois de percorrer 21 países em 5 continentes e mobilizar 126 pesquisadores, a busca pelos sapos perdidos chega parcialmente ao fim, já que na Índia a iniciativa continuará até o fim do ano.
Foram reencontradas 15 espécies: 4 destas constavam na lista inicial e as outras 11 apesar de não estar na lista inicial também não eram vistas havia duas décadas. Três novas espécies ainda não documentadas foram encontradas na Colômbia. No Brasil, a rãzinha-das-pedras da Mata Atlântica Cycloramphus valae continua desaparecida, em compensação, após quase dez anos sem ser observado, o sapo Thoropi saxatilis foi reencontrado pela expedição brasileira.
Os números parecem modestos, mas servem como um aviso: os anfíbios são muito sensíveis aos desequilíbrios ambientais e seu desaparecimento é um alerta para a velocidade das mudanças, inclusive climáticas. 30% de espécies ameaçadas de extinção são anfíbios, o que os coloca no topo da lista como os vertebrados mais ameaçados do planeta.
Espécies redescobertas
Campanha na Índia
Cinco espécies foram redescobertas como parte da campanha “Perdidos! Anfíbios da Índia”, coordenada pela Universidade de Delhi, pela Conservação Global da Vida Selvagem, pelo Museu de História Natural, A V College, Grupo de Especialista de Anfíbios e CI. Espera-se que a campanha continue até o final de 2011.
Outras surpresas
No Haiti, seis espécies “perdidas” foram redescobertas. Elas não estavam na lista inicial das cem e foram encontradas durante as buscas pelas outras espécies. Não havia informações de que haviam sido vistas nas últimas duas décadas.
Novas descobertas
Na Colômbia, não foi redescoberta nenhuma espécie, mas três espécies possivelmente novas para a ciência foram documentadas (anunciadas em novembro de 2010).
Os 21 países visitados durante a expedição Busca pelos Sapos Perdidos foram África do Sul, Austrália, Brasil, Camarões, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Índia e Indonésia, além de Costa do Marfim, Libéria, Malásia, México, República Democrática do Congo, Ruanda, Togo, Venezuela e Zimbábue. Mais informações podem ser encontrados no site www.conservation.org/lostfrogs. (Daniele Bragança)
fonte : http://www.oeco.com.br/reportagens/24835-balanco-da-busca-global-por-anfibios
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