terça-feira, 24 de agosto de 2010

Curiosidades propostas pelos alunos :

Barbara Colonetti

Falcão-Mateiro (Micrastur ruficollis)


Comprimento: 34 cm. Espécie praticamente idêntica ao Gavião-caburé (Micrastur ruficollis). Uma das diferenças morfológicas é a ausência do colorido ruivo, asas longas e cauda mais curta. Presente na Amazônia (em direção sul até o Mato Grosso), Bahia e norte do Espírito Santo. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Colômbia e Bolívia. Vive solitário ou aos pares, em florestas úmidas densas, sendo pouco conhecido.

Acredita-se que seu comportamento seja semelhante ao do gavião-caburé. Conhecido também como tauató-i e to-to-i (nomes indígenas, Mato Grosso). Vive solitário ou aos pares, em florestas úmidas densas, sendo pouco conhecido, por esse fato são poucas as informações desta ave.

Nome Científico: Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817) Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Habitat: Florestas Densas
Distribuição: Do México a América do Sul (Neotropical - NT)

Este animal foi descoberto no ano de 2008 e já corre grave risco de ser extinto



Agora uma deste ano
Nova espécie de macaco descoberta na Amazônia

A Amazônia é uma das primeiras coisas em que pensamos para definir o Brasil, mas esse ecossistema é tão vasto que ainda hoje se fazem descobertas na floresta em outros países. A Amazônia Colombiana foi palco, semana passada, da descoberta de uma nova espécie primata, pela ONG internacional “Conservation International”. Trata-se de um macaco Titi (ou sauá) (Callicebus caquetensis), um animal que corre alto risco de extinção devido à sua pequena população e a redução considerável de seu habitat nas últimas décadas. pequena população.
Na verdade, já se desconfiava da existência do caquetensis há mais de 30 anos, mas os grupos guerrilheiros armados, que habitam as selvas colombianas, não permitiam a aproximação de biólogos. Foi somente em 2008 que cientistas europeus, em pareceria com estudantes colombianos, puderam começar a buscar o novo espécime.

Um dos estudantes, José García, fez a descoberta subindo pelas margens do rio Caquetá, que corta a região onde os macacos vivem. Munido de um GPS, ele acabou encontrando 13 exemplares do caquetensis. Naquela área, os macacos titi (chamados de “zogui zogui” em espanhol) haviam demarcado um território exclusivo para eles. O caquetensis junta-se às mais de 30 espécies já existentes de macaco Titi.

Ele tem pelagem castanho-acinzentada, mas não tem uma faixa branca em sua testa como a maioria dos macacos Titi. Sua cauda longa é pontilhado com faixas acincentadas, e ele possui uma barba vermelha em torno do rosto.

Eles são macacos especiais. Ao contrário da maioria dos primatas, os macacos Titi são monogâmicos, e os casais são geralmente encontrados sentados em um galho, com as caudas entrelaçadas. Normalmente, a fêmea gera um filhote por ano. Assim que um filhote nasce, aquele que o antecedeu já sai da tutela dos pais.

Esta espécie recém-descoberta está lutando para sobreviver. Estima-se que existam menos de 250 indivíduos vivos, e uma população deve estar pelo menos na casa dos milhares para não ser considerada em extinção. A principal razão para este pequeno número é a degradação das florestas na região, que foram derrubadas para dar lugar a latifúndios agrícolas (qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência). Os animais chegam a ter dificuldades para se deslocar de uma área arborizada à outra, devido às cercas de arame farpado.

Por conta desse risco iminente, a Associação Colombiana de Zoologia já está construindo uma central de conservação próxima à área onde o caquetensis foi descoberto.



MARIANNA COELHO



Esse é um animal que realmente pode ser colocado com um animal extremo,veja na reportagem abaixo retirada do site http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL752433-5603,00-BICHO+DE+MM+CONSEGUE+SOBREVIVER+SEM+PROTECAO+NO+ESPACO+SIDERAL.html o tão quanto esse bichinho é resistente .

Bem-vindo ao Programa Espacial Tardígrado, o único que não precisa de capacete, tanque de oxigênio ou traje de sobrevivência. Parece piada, mas é a mais pura verdade: os tardígrados, invertebrados que medem apenas 1 mm, são capazes de sobreviver no espaço, e até procriar na volta à Terra, sem nenhum tipo de proteção, afirma uma nova pesquisa, coordenada por cientistas na Alemanha.



O feito dos tardígrados está relatado num artigo na última edição da revista científica "Current Biology". A equipe capitaneada por Ingemar Jönsson, do Instituto de Medicina Aeroespacial de Colônia, não ficou totalmente surpresa com o feito dos invertebrados. Os tardígrados, que vivem em musgos e líquens, podem ficar ressecados e em "animação suspensa" durante anos, e mesmo assim acabam voltando à vida. Sua resistência a extremos de calor, frio e radiação também é legendária.


A prova dos nove, no entanto, só poderia ser o envio dos bichinhos para o espaço, e isso aconteceu em setembro de 2007, quando os tardígrados subiram a bordo de uma cápsula Foton-M3, da Agência Espacial Européia. Na cápsula, os invertebrados receberam uma dose completa de condições siderais em órbita baixa da Terra, a cerca de 270 km de altitude. Para ser mais exato: vácuo, radiação ultravioleta e raios cósmicos. No caso dos raios ultravioleta, a intensidade é cerca de mil vezes maior do que a experimentada na superfície da Terra.

No entanto, a radiação não impediu que uma parcela dos microviajantes espaciais voltasse vivo e, pior (ou melhor) ainda, desse origem a novos tardigradozinhos. "Como esses animais foram capazes de reviver seu corpo depois de receber uma dose dessas de radiação UV sob condições de vácuo permanece sendo um mistério", escrevem os pesquisadores.




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