sexta-feira, 29 de abril de 2011

Energia solar com ajuda de vírus

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriu uma forma inusitada de melhorar a eficiência na conversão de energia solar em elétrica: por meio do uso de vírus.
O estudo, publicado na revista Nature Nanotechnology, emprega também nanotubos de carbono para aumentar a eficiência no agrupamento de elétrons na superfície da célula solar para a produção de corrente elétrica.
Essa propriedade dos nanotubos era conhecida, mas seu uso em tal aplicação era prejudicado por dois problemas. Em primeiro lugar, sua fabricação produz geralmente uma mistura de dois tipos: semicondutor e metálico. Outro problema é que os nanotubos tendem a se aglutinar, o que reduz sua eficiência.
A nova pesquisa mostrou que os efeitos dos dois tipos de nanotubos são diferentes e que os semicondutores podem melhorar o rendimento das células solares, enquanto os metálicos têm o efeito oposto.
Para resolver o problema do aglutinamento dos nanotubos, entram em cena os vírus. Xiangnan Dang e colegas observaram que uma versão modificada geneticamente de um vírus conhecido como M13, que geralmente infecta bactérias, pode ser usada para controlar o arranjo de nanotubos em uma superfície, mantendo-os separados e isolados de modo que eles não grudem uns nos outros nem causem curtos-circuitos.
Nos testes, a estrutura com vírus aumentou de 8% para 10,6% a eficiência da conversão energética. Os cientistas do MIT usaram um tipo de célula solar de baixo custo na qual a camada ativa é composta de dióxido de titânio, mas afirmam que a técnica pode ser aplicada em células convencionais de silício.
O conjunto de nanotubos e vírus representa um peso ínfimo, de aproximadamente 0,1% da célula solar.
Os vírus realizam duas funções diferentes no sistema. Primeiramente, eles fazem com que pequenas proteínas (peptídeos) se unam fortemente aos nanotubos, mantendo separadas as minúsculas estruturas de carbono. Cada vírus é capaz de segurar até dez tubos, cada um mantido por 300 peptídeos.
Além disso, os vírus foram induzidos geneticamente para produzir um filme de dióxido de titânio – ingrediente fundamental para as células solares utilizadas – sobre cada um dos nanotubos, aproximando o dióxido de titânio dos nanotubos que transportam os elétrons.
As duas funções foram realizadas alternadamente, por meio da mudança da acidez do meio no qual os vírus se encontram. Segundo os autores do estudo, essa troca de função também foi demonstrada pela primeira vez.
O artigo Virus-templated self-assembled single-walled carbon nanotubes for highly efficient electron collection in photovoltaic devices (doi:10.1038/nnano.2011.50), de Xiangnan Dang e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Nanotechnology em www.nature.com/nnano.

fonte: http://agencia.fapesp.br/13783

Vida no ventre - Gêmeos Bivitelinos

Vida no ventre - Mamíferos

Vida no ventre - Felinos

Vida no ventre - quadrigêmeos

Vida no ventre - Gêmeos idênticos

Vida no ventre - Animais selvagens(Canguru,tubarão,pinguim e vespa)

Vida no ventre - Cães

Vida no ventre

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Clivagem

 Clivagens:

são divisões mitóticas que ocorrem no embrião, sem aumentar o volume (pois a velocidade da divisão é muito alta).

Elas podem ser de dois tipos (dependendo da quantidade de vitelo): HOLOBLÀSTICA (igual ou desigual) ou MEROBLÀSTICA (discoidal ou superficial). Sendo que na holoblástica a segmentação do óvulo é completa e a  meroblástica apresenta óvulos com muito vitelo, dificultando a divisão, e fazendo ela ser parcial.

(igual,desigual,discoidal,superficial nesta ordem)

Tipos de Ovos (embriogênese)

Tipos de óvulos:
São classificados de acordo com a quantidade de VITELO ( que é responsável pela nutrição do embrião).
Isolécito (oligolécito, alécito ou homolécito) → possui baixa quantidade de vitelo (quase inexistente) dispersa pelo citoplasma. São exemplos, os equinodermos, esponjas e mamíferos.
Heterolécito  → possui  muito vitelo dispersos pela célula, formando duas regioes:o pólo animal (com pouco vitelo, contendo o núcleo) e o vegetativo (tem mais vitelo). São exemplos os moluscos, peixes, platelmintos, anelideos e anfíbios.
Telolécito (megalécito) → óvulos maiores, possuem muito vitelo disperso na célula. O núcleose localiza numa região delimitada por uma cicatrícula que separa o pólo animal do vegetal. São exemplos os répteis, aves e alguns peixes.

Centrolécito → o vitelo é  concentrado na região central com o núcleo. Os artrópodes são exemplo.

Origem da vida

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Filo Cordados:

Características Gerais:
- Triploblásticos, simetria bilateral e celomados.
-Notocorda.
-Fendas Faríngeanas branquiais.
-Cordão nervoso dorsal.

*O filo dos cordados é dividido em 3 subfilos:
Urocordados (tunicados)= marinhos, túnica de tunicina, coração tubular e circulação invertida. ex.: ascídia.
Cefalocordados= marinhos, apresentam ‘cefalização’, cirros e músculos em V. Ex.:anfioxo
Vertebrados= massa encefálica protegida por uma caixa craniana e uma coluna segmentada em vértebras. Ex.: peixes, anfíbios, répteis...
Esse subfilo é dividido em duas superclasses: a dos peixes e a dos tetrápodos.

Superclasse dos peixes:
- ectotermos, revestido de escamas, respiração branquial. Circulação fechada, simples e completa.
Classes:
CICLOSTOMADOS= peixes cartilaginosos, boca transformada em ventosa, válvula espiral no intestino. Ex.: lampréia e peixe-bruxa.
CONDRÍTIES ( ELASMOBRÂNQUIOS)=  cartilaginosos, boca ventral com mandíbula de 3 a 5 fileiras de dentes. Ex.: tubarão, raia, quimera.
OSTEÍCTIES ( TELEÓSTEOS)= boca terminal, bexiga natatória, 4 pares de fendas branquiais, etc. Ex.: Atum.
COANÍCTIES= mesmas características dos osteícties, porém podem usar a bexiga natatória como pulmão, nadadeira como patas, possuem coanas.

Superclasse Tetrápodos:
Classes:
ANFÍBIOS= respiração cutânea, sofrem metamorfose. Circulação dupla, incompleta, coração com 2 aurículas e 1 ventrículo. Dividido em 3 ordens: Anuros, Urodelos e Ápodos.
RÉPTEIS= primeiros a possuirem âmnion (permitindo a   formação do ovo com casca e a conquista do meio terrestre),  coberto de escamas ou placas dérmicas. Coração com 2 átrios e 1 ventrículo. Dividido em: Rinocéfalos, Quelônios, Crocodilianos e Escamados.
AVES=  endotérmicas, revestidas por penas, ossos pneumáticos, sacos aéreos, glândula uropigeana. Não possuem bexiga. Circulação dupla, completa e coração com 2 átrios e 2 ventrículos. Dividida em Ratitas e Carenatas ( podem voar)
MAMÍFEROS=  possuem pêlos, glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas. Endotérmicos. Divididos em : Monotremados (ornitorrinco), Cetáceos (baleia), Carnívoros (tigre), Artiodáctilos (porco, boi, girafa), Perissodáctilos (anta, cavalo, rinoceronte), Proboscídeos (elefante), Marsupiais (canguru, gambá), Quirópteros (morcego), Edentados ( tatu) , Roedores (rato), Primatas (chimpanzé), Sirênios ( peixe-boi), Lagomorfos ( coelho). 

Cladograma (vertebrados)